710 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

 

Segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) com a informação sobre número de casos em Portugal, até 3 de agosto 2022 foram identificados 710 casos confirmados.

A maioria dos casos são do sexo masculino (99,6%) e apenas 4 do sexo feminino, pertencendo a maioria dos doentes ao grupo etário entre os 30 e 39 anos (43%).

O relatório da DGS revela ainda que a região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais afetada, com 82,5% dos casos, embora todas as regiões de Portugal continental e a Região Autónoma da Madeira tenham reportado casos, seguindo-se o Norte com 12%, o centro com 2,3%, o Alentejo e o Algarve ambos com 1% e a Região Autónoma da Madeira com 0,5%.
Os concelhos onde há maior notificação são Lisboa, Almada, Porto e Oeiras.

A 16 de julho iniciou-se, em Portugal a vacinação dos “primeiros três contactos próximos de casos, com critérios de elegibilidade de acordo com a Norma 006/2022 de 12/07/2022”, até 1 de agosto, foram vacinados 73 contactos, dos 104 considerados elegíveis (70,2%).

A nível internacional já foram reportados 23.357 casos confirmados e 112 casos prováveis de infeção humana por vírus Monkeypox, em 83 países. Os dez países mais afetados, os seguintes: Estados Unidos da América (5.175), Espanha (4.298), Alemanha (2.677), Reino Unido (2.546), França (1.955), Brasil (1.369), Países Baixos (879), Canadá (803), Portugal (633) e Itália (479).

O número de mortes associadas à doença aumentou, subindo de cinco para oito em apenas uma semana.

Dada a extensão do surto da Monkeypox (varíola dos macacos), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a 23 de julho a emergência global. A emergência global é declarada quando há risco de transmissão em vários países, requerendo uma resposta coordenada.

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